Na terça-feira, dia 20 de outubro, fui ao bairro da Cognópolis, em Foz do Iguaçu (PR), para assistir à tertúlia conduzida pelo prof. Waldo Vieira sobre o tema “Sincronicidade”. Por si só, a atividade no Tertuliarium é um benchmark sobre o aproveitamento do tempo: de segunda a segunda, chova ou faça sol, o professor ministra seu curso de longo curso no qual são apresentados e debatidos os verbetes em construção da Enciclopédia da Conscienciologia (é possível acompanhar a tertúlia online, todos os dias, das 12h30 às 14h30 pelo site www.tertuliaconscienciologia.org). Waldo Vieira é um exemplo vivo daquelas pessoas para quem o dia parece ter mais de 24 horas, tamanha sua produtividade, eminentemente intelectual e assistencial. Além disso, o tema do verbete tem tudo a ver com a pesquisa da Paracronologia (e com este blog), portanto mais do que depressa para lá me encaminhei.
Mas vamos ao tema das sincronicidades. O professor destacou que estes fenômenos acontecem a todo instante ao nosso redor, em profusão, mas a falta de acuidade, de detalhismo, e a ignorância a respeito da realidade multidimensional do Cosmos não nos permitem captar a maioria deles, muito menos interpretar sua significância para nossa evolução pessoal. E complementou dizendo que, se formos estudá-las a fundo, muitas sincronicidades deixam de ter essa condição, sendo apenas a cadeia causal de comunicações interdimensionais.
Mas, dando um passo atrás, o que é uma sincronicidade? Para tornar simples o que é complexo, arrisco aqui uma definição pop: são aquelas coincidências boas (ou ruins) demais para ser simples coincidências. O termo ficou mais conhecido após o trabalho do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875 – 1961), que cunhou ainda a expressão “coincidências significativas”. Para os modernos pesquisadores da consciência, são evidências de que, no Cosmos, tudo interage com tudo.